-Oi Amor!
-Oi Pedro. Desculpe a demora. O trânsito está horrível.
-Eu sei. Levei um tempão pra chegar também.
-A Luiza já chegou?
-Está ali, grudada na Joana. Está achando tudo o máximo. Ela é super diferente da mãe, mas nessas horas fica toda orgulhosa.
-É a mãe. Natural.
-O livro está super bacana mesmo. Já viu?
-Não, Pedro. Cheguei agora, falei "Oi Amor!", perguntei da Luiza e foi só o que deu pra fazer.
... e se pudesse não teria vindo ou, melhor, teria vindo como uma alma invisível só pra ver você babando na sua ex-mulher e depois ficar me torturando sozinha!
-Oi Clara!
-Oi Luiza!
-Tá arrumada!
-Que nada! Só passei uma escova no cabelo.
-Fez chapinha...
-Luiza, meu cabelo é liso. Ele só anda meio rebelde ultimamente. Assim como as crianças, os cabelos depois de uma certa idade começam a irritar a gente, com manhas e gracinhas próprias. Nos tempos da minha bisavó, um ferro resolvia ambos os casos.
-Oi Clara! Que bom que você veio! Me dá um abraço.
-Oi Joana! Parabéns pelo livro. Está lindo.
Como é que essa natureba-vegetariana-paz-e-amor-alongada-magrela consegue dar um abraço tão apertado assim? Ela quer quebrar as minhas costelas?
-A algum tempo que eu queria fazer um livro dedicado aos benefícios da Yoga como terapia para sentimentos tão prejudiciais a saúde, como a raiva. Fiquei muitos anos elaborando ele e por isso acho que ficou tão bom. Tem muito amor nessas páginas.
-Bacana. Eu já tentei escrever um livro também, mas acabo sempre desistindo por falta de tempo. Precisa dedicação e ralando todos os dias como eu fica complicado. Quem sabe um dia não faço um blog? Tá na moda pelo menos!
Ninguém riu. Maravilha! Esse povo tem o humor que eu gosto. Será que ficou ofendida porque insinuei que ela não faz porcaria nenhuma o dia todo e por isso tem tempo para meditar e escrever livros?
-"O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo. O que for o teu desejo, assim será tua vontade. O que for a tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino." Brhad Aranyaka Upanishad. Espero que goste do livro, Clara! Obrigada por ter vindo.
Merda.
Clara e Pedro apareceram na minha vida quando resolvi participar de um concurso de contos da Livraria Cultura. Gostei tanto que resolvi mantê-los na minha vida. Aqui a "blogovela" deles continua...
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A sua essência é a minha essência
-Amor, atende a porta?
Pombas, ele tem que ficar trancado no banheiro justo agora que a ex-mulher dele está chegando. DROGA!
-Oi!
-CLARA! Finalmente nos conhecemos. A Luiza fala tanto de você. Namastê, querida!
-Prazer, Joana! Oi Luiza! O seu pai está lá dentro. Entrem!
Que troço é esse de mamastê?
-Estou muito feliz da Luiza querer passar essas férias com o pai. Acho que ela sentiu em você uma energia muito positiva.
-Eu gosto muito dela também. A gente vai se divertir nessas férias.
Porque essa mulher está sentando no chão da sala? Como é que ela consegue cruzar as pernas dessa forma?
-A Luiza passou por um processo de purificação essa última semana. Ela estava muito carregada, tensa. Descobri que ela estava comendo carne escondida!
-Escondida? Ela é vegetariana?
Cacete! Agora entendi porque ela sempre quer ir na churrascaria quando vem pra cá.
-Desde que nasceu eu sempre tento ensinar a Luiza a meditar, respirar, não se alimentar do sofrimento dos animais. Entrar em contato, entende?
E o Pedro que não sai desse banheiro...
-Vamos marcar um dia para você fazer uma aula de yoga comigo. Eu dou aula todos os dias à tarde. É aqui pertinho.
-Claro!
Nem morta!
-Se você se interessar pelo assunto, eu escrevi um livro sobre a prática. Está à venda na Livraria Cultura.
O Pedro já transformou em apoio para a prateleira do quarto há muito tempo.
-Tenho que ir agora. Estão me esperando para seguirmos para o retiro de meditação em Itaipava.
ALELUIA!
-Foi um prazer, Joana.
Vai pela sombra, minha filha. SOCORRO!
-Até breve, Clara. Beijinhos, Luiza!
Ufa! Ainda bem que nem precisei colocar a vassoura atrás da porta.
-E aí Luiza? Mc Donalds?
-Demorô!
Esse conto está participando do concurso da livraria cultura.
Pombas, ele tem que ficar trancado no banheiro justo agora que a ex-mulher dele está chegando. DROGA!
-Oi!
-CLARA! Finalmente nos conhecemos. A Luiza fala tanto de você. Namastê, querida!
-Prazer, Joana! Oi Luiza! O seu pai está lá dentro. Entrem!
Que troço é esse de mamastê?
-Estou muito feliz da Luiza querer passar essas férias com o pai. Acho que ela sentiu em você uma energia muito positiva.
-Eu gosto muito dela também. A gente vai se divertir nessas férias.
Porque essa mulher está sentando no chão da sala? Como é que ela consegue cruzar as pernas dessa forma?
-A Luiza passou por um processo de purificação essa última semana. Ela estava muito carregada, tensa. Descobri que ela estava comendo carne escondida!
-Escondida? Ela é vegetariana?
Cacete! Agora entendi porque ela sempre quer ir na churrascaria quando vem pra cá.
-Desde que nasceu eu sempre tento ensinar a Luiza a meditar, respirar, não se alimentar do sofrimento dos animais. Entrar em contato, entende?
E o Pedro que não sai desse banheiro...
-Vamos marcar um dia para você fazer uma aula de yoga comigo. Eu dou aula todos os dias à tarde. É aqui pertinho.
-Claro!
Nem morta!
-Se você se interessar pelo assunto, eu escrevi um livro sobre a prática. Está à venda na Livraria Cultura.
O Pedro já transformou em apoio para a prateleira do quarto há muito tempo.
-Tenho que ir agora. Estão me esperando para seguirmos para o retiro de meditação em Itaipava.
ALELUIA!
-Foi um prazer, Joana.
Vai pela sombra, minha filha. SOCORRO!
-Até breve, Clara. Beijinhos, Luiza!
Ufa! Ainda bem que nem precisei colocar a vassoura atrás da porta.
-E aí Luiza? Mc Donalds?
-Demorô!
Esse conto está participando do concurso da livraria cultura.
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